6 Comentários

Danilo, me acabei de chorar com seu texto. O nosso Balt tem 12 anos e está saudável, mas eu penso muito em como o tempo com ele já está contado. Desejo muito amor pra vocês nesse momento e que vocês consigam aproveitar cada segundo.

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Desde que a Preta fez 12 eu penso nisso também. Acho que ainda teremos alguns meses com ela, mas não vou forçar a existência dela quando não for mais o melhor pra ela. Até lá, vamos cuidando =)

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Olá Danilo querido, não nos conhecemos mas a gente chora junto. Aqui estamos vivendo algo parecido. Que alegria (de verdade uma alegria alegre, já que também triste), você poder escrever sobre sua Preta. Um dia alguém me disse que ser capaz dessa inteireza (quebrada) diante do sofrimento é o que poderíamos chamar de uma atitude plena diante da vida. Nada a ver com a felicidade das margarinas. Obrigada por nos lembrar que a palavra cuidado tem mais do que 7 letras. beijos em você e nos seus

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"nada a ver com a felicidade das margarinas". é bem isso! os cuidados aqui são sempre mútuos, a Preta me cuidou tanto a vida toda dela... beijos por aí também, prazer em conhcecer =)

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A minha está em seus quase 15 anos, uma Poodle que sobreviveu a quase extinção da raça no Brasil, e que quando raramente sai de casa, causa nostalgia em muitas pessoas que relembram o passado.

Depois de alguns problemas ali e aqui, a nova do momento é diabetes.

Li seu outro post no Twitter, em que você disse que nos últimos 4 anos antes da Preta se for, você pensava diariamente quando esse dia chegaria. E eu estou nesse estágio a pelo menos dois anos.

Penso cada dia no dia que ela não estará mais aqui, e já perdi as contas de quantas vezes chorei só de pensar no assunto. É uma dor inexplicável, e para mim quase impossível de aceitar que a cada dia está mais perto.

Tento aproveitar ao máximo o tempo com ela, e sempre que posso dou um cheiro e fico tempos só olhando para ela dormindo, e ouvindo sua respiração.

Agora ela está mais lenta.. Não tem mais força para fazer muitas coisas sozinha, não brinca mais, não ouve, e a comum cegueira em Poodles começou a aparecer.

Não quero dizer adeus, e só eu mesmo sei quantas vezes desejei poder voltar no tempo só para viver um dia com ela na época em que corria, brincava, me recebia com milhões de beijos e pulava no meu colo.

Coisas simples que com a idade foram impossibilitadas.

O tempo passa.. E sou grato por cada dia, e cada minuto que ainda terei com ela.

Minha Sandy.

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Lucas, desculpa nunca ter respondido seu comentário. não tive forças, a Preta partiu um dia antes dele.

só hoje, pouco mais de dois meses depois, tô conseguindo olhar de novo pra newsletter.

muito obrigado por compartilhar comigo. espero que você ainda tenha um tempo pra curtir a Sandy. sobre as limitações dela, sei como é desejar o tempo em que elas não existiam, mas eu lidei com esse momento da Preta como um momento em que ela precisava de mim mais do que nunca, e cuidei dela pensando que no cuidado estava também uma nova forma de se relacionar, de demonstrar afeto.

força por aí, pra você e pra ela <3

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